Será esse o verdadeiro conceito do Belo puro dos filósofos,
Aquele que é por sí só,sem a necessidade da matéria?
Talvez seja a conexão com o cosmo de Einstein,
Conexão que se dá diretamente pelo silêncio e pela observação...
Sei que é um mundo particular,muito particular...
que salva da realidade imprimida pelo homem e cada vez mais estranha,
ou melhor,INVERTIDA.
Mas,ao mesmo tempo,dá medo porque afasta da realidade imprimida,
e reforça a verdade da realidade na conexão,no belo puro dos filósofos.
Tão profundo quanto o alto mar,os abismos abaixo dos oceanos...
Acabam vendo demais,
sentindo demais,
querendo demais;
e ao tentar conviver com a realidade invertida,inventada,
eles se sentem mal,querem voltar ao belo e ao natural.
As noções de controle nem sempre são respeitadas pois,
no papel elas não existem,nele tudo pode e tudo cabe,
inclusive o bom senso pelo menos de saber pra quem mostrar.
As emoções dos poetas viram barquinhos de papel ao gosto do vento,
As vezes viram tormentas,angústia,sentido de que falta alguma coisa que não será alcançada.
São ápices de sentimentos e no topo deles é que o papel se torna
tradutor de mundos internos,
de emoções;
E ALMAS.
(Angélica Hallack)
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